Os significados da dor no cóccix

Eu sempre fui muito cética e racional, além de ser perfeccionista, estressada e ansiosa. E aí essa dor no cóccix me parece ter surgido para me alertar quanto à necessidade de equilíbrio em todos os campos da vida.

Não acredito ainda que minha dor seja exclusivamente emocional. Minha mente racional ainda precisa acreditar que existe uma causa mecânica (física) para a minha dor: um defeito de fabricação, uma anomalia genética, uma luxação do osso. 

Mas cada vez mais sou levada a acreditar que nós somos um conjunto de fatores que precisam estar em harmonia. E quando a mente não está em paz, damos chance às doenças oportunistas e dores.

A primeira médica que me falou sobre a possibilidade de fatores emocionais estarem contribuindo para a piora da minha dor foi uma fisiatra em São Paulo. Ela me falou que o cóccix está associado ao que é conhecido na medicina oriental como primeiro chakra. Eu já tinha ouvido falar sobre chakras mas não tinha ideia do que eram, muito menos em como isso afetava minha vida. Pesquisando rapidamente no Google, você descobre que os chakras são centros de energia. O chakra do cóccix é conhecido em inglês como root chakra que em tradução literal é o chakra raiz.
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Este chakra está associado a sua base, a como você se sente conectado com o mundo, a segurança, a sua capacidade de lidar com dinheiro, com o rumo da vida e realizações de ideais. E aí eu fiquei chocada ao saber disso porque a minha vida quando a dor começou girava em torno de insegurança (financeira e emocional) e ansiedade. 

Um pequeno parênteses para explicar um pouquinho minha situação nessa época: 
 - eu tinha voltado a morar no Brasil após 5 anos fora (morando em um país onde a violência/criminalidade eram quase nulas);
 - eu estava prestes a ficar desempregada pois estava conduzindo o processo seletivo da pessoa que ia me substituir nessa empresa no exterior;
 - eu estava em um relacionamento há 8 anos muito complicado e turbulento.
Minha situação era de extrema insegurança e medo de não me adaptar à vida de volta no Brasil.

E aí, voltando ao assunto, essa fisiatra me falou do Psoas que é o músculo mais interno do nosso corpo e é conhecido como "músculo da alma". O psoas liga a coluna vertebral às pernas e está diretamente ligado ao sistema nervoso central e por isso, está conectado às nossas emoções. Quando, em estado de estresse, contraímos constantemente o psoas, o músculo pode encurtar e endurecer. 

Conversando sobre isso com a osteopata que eu fui esse mês, ela também disse que essa contração constante (efeito colateral do estresse) pode reduzir o espaço que o cóccix tem para se movimentar, criando então uma necessidade de adaptação do osso no espaço que ele tem disponível.

Desse modo, cada vez mais eu vejo a necessidade de cuidar do meu corpo e da minha espiritualidade. Após uma consulta com um neurologista há uns 2 anos, ele me sugeriu remédios anti-ansiedade ou meditação. Eu optei pela meditação pois pode ter um efeito por um prazo mais longo do que me viciar a remédios que mascaram o problema.

Nesse meio tempo de convivência com essa dor, eu ficava (e ainda fico, às vezes) bastante desanimada com o tanto que a dor me limita. Me sinto num ciclo vicioso. Eu quero fazer meditação, mas passar 1h sentada meditando no templo é impensável. Eu preciso fazer exercícios para fortalecer os músculos, dormir melhor, me sentir mais feliz, mas sentar nas cadeiras de musculação é uma tortura. Então eu vou cada vez mais adaptando minha vida a essa situação. Ultimamente medito em casa, deitada na cama e faço pilates em vez de musculação. Ainda quero voltar a correr, que eu sempre gostei, mas vou esperar um pouco. 

O pilates tem sido tão animador! Eu vou para a aula feliz pois sei que a professora me passa os exercícios adaptados à minha condição, recebo a atenção que preciso em relação à postura correta, trabalho a respiração que ajuda a me relaxar e saio mais empolgada com minha recuperação.

Nesse momento, o que que eu penso?

Eu comecei a sentir a dor por conta de uma tensão do momento que eu estava vivendo. Quando eu sentava e sentia a dor, achava que diminuiria a dor contraindo o glúteo pois reduziria a superfície de contato...e que que eu tava fazendo? Piorando a situação! Recentemente eu tenho tentado reparar no meu estado quando sinto a dor. Na hora que sinto qualquer fisgada, eu tento respirar e relaxar o glúteo e tenho tido um resultado positivo. 

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Tenho visto também muita melhora na meditação e volta e meia faço uma específica para limpar e balancear os chakras que é bem relaxante. Para as meditações eu tenho um aplicativo no celular que chama Insight Timer. Ele tem milhares de meditações guiadas e músicas para os mais diversos objetivos com durações diversas. Eu acho ótimo!

Nessa jornada, o importante é acreditar e seguir confiante de que estou progredindo!

Comentários

  1. Oi...queria conversar contigo pois me identifiquei com sua história.

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  2. Oi Michelle, me manda um e-mail no ninasmiranda@yahoo.com.br para conversarmos mais.

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